No dia 21 de agosto, o Comando Operacional Conjunto Catrimani II conduziu a 60a ação de interdição de pista de pouso clandestina utilizada por garimpeiros, a pista de “Espadim”, localizada às margens do Rio Uraricoera, na Terra Indígena Yanomami (TIY). Esta é a segunda ação do tipo realizada no local. Por ser estratégica para a mineração ilegal, a área é monitorada constantemente por aeronaves de reconhecimento e meios satelitais, o que indicou a necessidade de uma nova intervenção para inutilizar a estrutura reconstruída.
A movimentação das tropas, dos equipamentos e dos materiais necessários ocorreu com apoio de uma aeronave UH-15 “Super Cougar” da Marinha do Brasil (MB). A operação envolveu diretamente um grupo de militares da engenharia do Exército Brasileiro (EB), responsável pela distribuição de 100 kg de explosivos na pista, e militares do Destacamento Especial de Fronteira (DEF) de Waikás, também do EB, encarregados da segurança, além da tripulação e da atuação do Estado-Maior Conjunto no planejamento, coordenação e controle.
Esta é a quarta destruição de aeródromos clandestinos conduzida pela Operação Catrimani II desde julho. As pistas de pouso clandestinas permitem que aeronaves pequenas, como aviões e helicópteros, realizem o transporte rápido de recursos necessários à mineração ilegal. As interdições visam interromper essas rotas de abastecimento.
Operação Catrimani II
A Operação Catrimani II é uma ação conjunta entre órgãos de Segurança Pública, Agências e Forças Armadas, em coordenação com a Casa de Governo no Estado de Roraima, em cumprimento à Portaria GM-MD N° 5.831, de 20 de dezembro de 2024, que visa agir de modo preventivo e repressivo contra o garimpo ilegal, os ilícitos transfronteiriços e os crimes ambientais na TIY.
Comentários: