O Grito dos Excluídos 2025 chega à sua 31ª edição. A manifestação ocorreu neste domingo (07), no palco Aderval da Rocha Ferreira, no bairro Pintolândia, e reuniu padres, religiosos e religiosas, além de pastorais, como: Cáritas Diocesana, Pastoral dos Migrantes, Pastoral da Saúde, Pastoral da Pessoa Idosa, Pastoral da Juventude, Movimento dos Trabalhadores Sem Teto e outros grupos e movimentos da Diocese. O Ato é realizado anualmente desse 1995 e, neste ano, teve como tema: “A vida em primeiro lugar! Cuidar da casa comum e da democracia é luta de todo dia”.
Em Roraima, manifestantes levaram cartazes e faixas com pedidos pela proteção ambiental e pela garantia de direitos socias. Entres as pautas levantadas estão o preconceito, desemprego, a violência, os ataques aos povos indígenas e à floresta amazônica, além da ausência de políticas públicas nas áreas de saúde, educação e assistência social.
Foto: Agatha Christiny - Pascom diocesana
Os dois principais eixos defendidos no Grito do Excluídos são: cuidar da casa comum e defender a democracia. O bispo da Diocese de Roraima, Dom Evaristo Pascoal Spengler ressaltou a luta da igreja por questões sociais e ambientais.
“A casa comum vem sendo muito agredida, e a Igreja faz essa defesa porque percebe e tem a consciência de que tudo é criatura de Deus. Deus criou o mundo e viu que tudo era muito bom. [...] Defender a democracia não significa apenas defender um regime político. Nós pensamos muito mais do que isso: uma democracia que envolva a economia, uma democracia que seja participativa, onde exista a voz daqueles que hoje são silenciados. Que todos possam ter o direito de decidir sobre o presente e sobre o futuro do Brasil e da nossa humanidade”, destacou o bispo.
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