Neste Ano Jubilar, a igreja em Roraima vem realizando visitas jubilares às comunidades, paróquias e áreas missionárias da diocese. As visitas tiveram início em janeiro deste ano e são realizadas pela Equipe Sinodal, composta pelo bispo, Dom Evaristo Spengler; Vigário Geral, Padre Josimar Lobo; Vigário Episcopal para as Pastorais, Padre Celso Puttkammer; Econômo da diocese, Vivaldo Barbosa; Irmã Mônica Cestari, Coordenadora de pastoral; e a Chanceler da Cúria, Irmã Sofia Bouzada.
O Ano Jubilar, ou Ano Santo, é um tempo marcado por um período de perdão, reconciliação com Deus e renovação espiritual. A palavra “jubileu” tem origem historicamente ao nome hebraico “yobel”, que se refere ao chifre de carneiro usado para marcar o início do ano particular. O jubileu é celebrado a cada 25 anos.
O primeiro jubileu foi convocado pelo Papa Bonifácio VIII, no ano 1300. Em 2024, aconteceu a abertura da Porta Santa da Basílica de São Pedro, no Vaticano, pelo Papa Francisco. Durante o ano, outras Portas Santas ao redor do mundo também foram abertas. Entre elas, destacam-se as igrejas jubilares de Roraima, que são: Matriz Nossa Senhora do Carmo, Catedral Cristo Redentor e Santuário Nossa Senhora Aparecida. Com esse espírito jubilar, a igreja em Roraima vem realizando visitas às comunidades da diocese, a fim de viver o ano da graça com escuta e reflexões.
A Diocese de Roraima é composta por 12 paróquias, 9 áreas missionárias, 7 missões indígenas, a Reitoria Nossa Senhora Aparecida e o Projeto de Assentamento Nova Amazônica, formado por algumas comunidades que se reúnem ainda sem estruturação. Ao todo, são 448 comunidades, dos quais dois terços dessas comunidades já receberam a visita da Equipe Sinodal.
Foto: Visita Pastoral Jubilar no Assentamento Nova Amazônia
As visitas pastorais têm como objetivo ouvir as preocupações dos fiéis e partilhar as alegrias de cada comunidade. Segundo o bispo, Dom Evaristo Spengler, as visitas são momentos de reflexão e escuta:
“É um trabalho gigantesco visitar todas essas paróquias e áreas missionárias, algumas delas distantes, outras de difícil acesso. Mas, nesse Ano Jubilar, nós, como coordenação sinodal, temos visitado todos esses lugares e levado um pouco a reflexão sobre os caminhos da nossa Diocese, ao mesmo tempo que escutamos os gritos do nosso povo”.
Dom Evaristo também destacou que “tem sido uma visita muito bonita. É muito importante conhecer que, por trás de uma igreja, existem pessoas muito doadas, muito comprometidas. E, quanto mais visitamos, mais conhecemos as pessoas, suas histórias e compromissos. Isso nos edifica muito”, afirmou.
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