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Mais de 400 mulheres buscaram atendimento pelo ZapChame em 2022

Vítimas podem contar com apoio de equipes compostas de psicóloga, assistente social e advogada

Mais de 400 mulheres buscaram atendimento pelo ZapChame em 2022
Eduardo Andrade/ Jader Souza/ Marley Lima/ Nonato Sousa
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O Centro Humanitário de Apoio à Mulher (Chame) registrou em 2022, cerca de 421 atendimentos pelo ZapChame, que é um canal de comunicação que auxilia qualquer pessoa que queira tirar dúvidas sobre o trabalho da instituição, bem como servir de suporte em casos de violência contra a mulher. O número (95) 98402-0502 funciona 24 horas, inclusive nos fins de semana e feriados. 

Durante 2022, também foram registrados 94 atendimentos presenciais. “Acolhemos, damos o direcionamento e orientações jurídicas às vítimas de qualquer tipo de violência. E no ZapChame, as pessoas em geral, mas principalmente as mulheres, procuram saber onde encontrar ajuda”, enfatizou o presidente da Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR), Soldado Sampaio.

Conforme destacou, a divulgação das ações do Chame, por meio de palestras e panfletagens, tem um resultado muito positivo porque, além de alertar sobre os tipos de violência, gera conscientização. “Fizemos várias palestras em escolas para ajudar os jovens a identificar quais são os tipos de violência”.

O Centro tem equipes, tanto no interior quanto na capital, formadas por psicóloga, assistente social e advogada, prontas para dar todo o suporte a quem necessita de atendimento. Na sede do Chame, tem uma brinquedoteca com uma pessoa que cuida dos filhos das mulheres que buscam atendimento. A finalidade é acolher aqueles que estão em situação de vulnerabilidade, enquanto as vítimas são atendidas.

Luna Aguiar, advogada do Chame, ressaltou que em 2022 foram muitas as atividades externas com o intuito de levar mais informações relacionadas à violência doméstica, a fim de reduzir os altos índices que são registrados no Estado.

“Além das palestras nas escolas estaduais, teve uma que me chamou muito a atenção porque era voltada para 90 policiais militares do sexo masculino. Eles tiveram que estudar a Lei Maria da Penha e solicitaram o nosso apoio. Fomos muito bem recebidas. Achávamos que teríamos dificuldades, porque falar com homem sobre violência contra mulher é delicado”, detalhou.

De acordo com ela, a palestra foi muito produtiva e deu oportunidade aos militares de conhecerem as atualizações da legislação. Uma delas se refere à abrangência de transexuais, travestis e transgêneros que tenham identidade social com o sexo feminino. A Lei Maria da Penha as ampara, determinando que qualquer agressão contra elas no âmbito familiar constitui violência doméstica.

Os atendimentos presenciais do Centro ocorrem de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, na Avenida Santos Dumont,
1470, bairro Aparecida.

 

“O Chame não terá recesso, trabalhamos todos os dias, sem intervalo para almoço. E no planejamento para 2023, queremos divulgar ainda mais as nossas atribuições, além de focar nas datas alusivas, como o Dia Internacional da Mulher”, afirmou.

FONTE/CRÉDITOS: Redação 107
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