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MPRR realiza diligência em abrigo ocupado por indígenas da etnia Warao

Conforme as lideranças, ali residem mais de 400 pessoas, sendo quase metade composta de crianças, muitas já nascidas no local.

MPRR realiza diligência em abrigo ocupado por indígenas da etnia Warao
Foto divulgação: Ministério Público
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O Ministério Público do Estado de Roraima (MPRR), por meio do Grupo de Atuação Especial de Vítimas, Minorias e Direitos Humanos (GAEVI-MDH), realizou na última terça-feira, 08 de julho, uma visita técnica ao abrigo improvisado ocupado por indígenas da etnia Warao, situado no bairro Pintolândia, em Boa Vista.

A ação, liderada pelo coordenador do GAEVI André Paulo dos Santos Pereira e pela Promotora de Justiça, Lucimara Campaner, teve como objetivo verificar as condições de vida dos refugiados e imigrantes venezuelanos Warao que vivem no local, além de identificar as principais necessidades enfrentadas por essa população.

Os Promotores de Justiça se reuniram com os líderes locais e ouviram relatos a respeito das dificuldades do grupo. Conforme as lideranças, ali residem mais de 400 pessoas, sendo quase metade composta de crianças, muitas já nascidas no local, todas em situação de vulnerabilidade.

O abrigo, que hoje é considerado uma ocupação espontânea, foi administrado pela Operação Acolhida entre 2016 e 2022 e foi desativado em razão de diversos problemas relacionados à infraestrutura, fornecimento de água, saneamento, alagamentos e deficiências nas instalações elétricas e hidráulicas. À época, os moradores foram transferidos para outros abrigos, porém, parte dos indígenas decidiu permanecer no local.

O coordenador do GAEVI afirmou que os dados obtidos durante a diligência no local resultarão em um relatório, que será encaminhado aos órgãos competentes para as devidas providências. “Estamos acompanhando de perto a situação e queremos juntar forças com outros órgãos públicos para buscar alternativas em favor desta comunidade em situação de vulnerabilidade ”, concluiu o Promotor de Justiça.

 
 
 
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