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Presidente do Sindicato da Polícia Civil destaca falta de efetivo e estrutura inadequada em ofício enviado à Delegada Geral

Assinado pelo presidente Leandro Barbosa de Almeida, o ofício foi enviado na última sexta-feira (19).

Presidente do Sindicato da Polícia Civil destaca falta de efetivo e estrutura inadequada em ofício enviado à Delegada Geral
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 O Sindicato dos Policiais Civis de Roraima enviou um ofício à Delegada Geral, Darlinda Moura. Apontando sobre o número vagas do concurso da Polícia Civil de Roraima diante de um possível déficit de efetivo, Tanto o Sindpol, quanto os candidatos do concurso destacam o problema e solicitam a ampliação do cadastro reserva.

A Rádio Monte Roraima teve acesso ao documento, o Sindicato reforça que há falta de efetivo e uma estrutura inadequada nas unidades policiais. Além disso, apontou que o Governo de Roraima, nos últimos cinco anos, investiu massivamente em outras corporações, como Polícia Militar e Corpo de Bombeiros.

"O Governo do Estado destinou vultuosos recursos à Polícia Militar, onde somou 3 milhões de reais investidos e contratou mais 1.022 novos policiais militares, e ao Corpo de Bombeiros, onde investiu mais de 700 milhões de reais. Ao todo, o Estado de Roraima efetivou, neste mesmo período, mais de três mil promoções funcionais de militares, havendo militar que foi promovido três vezes neste intervalo. […] No entanto, a Polícia Civil permanece em uma situação precária, com déficit de quase 70% em alguns cargos e estrutura inadequada para o trabalho investigativo".

 

Foto: Documento da SINDPOL/RR

 

A solicitação de informações, conforme o Sindicato, visa “entender melhor a situação do cadastro de reserva e propor soluções para o déficit de efetivo”.

Cadastro de reserva

Paralelamente, a Defensoria Pública do Estado instaurou um procedimento administrativo para investigar a falta de delegados, médicos e odonto legistas, agentes, peritos criminais, papiloscopistas e auxiliares na Polícia Civil. A ação visa a necessidade da convocação de 146 profissionais qualificados para ocupar os cargos da instituição, que conta com mais de 800 cargos vagos atualmente, o que oloca em risco a segurança da população e prejudica a investigação de crimes..

Em nota o Governo de Roraima para se manifestar sobre a situação. Novamente, reforçou que a gestão do Executivo está tomando decisões seguindo receitas e despesas para não ocasionar situações contrárias à Lei de Responsabilidade Fiscal. Confira a nota na íntegra:

O Governo de Roraima informou que a gestão do Executivo embasa tomadas de decisões em coerência com receitas e despesas, de forma a não tomar decisões que possam ocasionar quaisquer situações contrárias à legislação vigente.

O Governo ressalta ainda que trabalha para se adequar à Lei de Responsabilidade Fiscal, de forma a dar continuidade aos investimentos de forma equilibrada e sustentável para as finanças públicas, como foi feito nos últimos cinco anos em ações que beneficiam a população roraimense com a redução dos índices de criminalidade e a melhoria da segurança pública.

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