A Aderr (Agência de Defesa Agropecuária de Roraima) voltou a atuar no Aeroporto Internacional de Boa Vista após autorização do Conselho de Segurança Aeroportuária. O objetivo é reforçar as fiscalizações e impedir o transporte de frutos hospedeiros da mosca-da-carambola (Bactrocera carambolae) para outros Estados do Brasil.
Os fiscais irão inspecionar o embarque de voos domésticos, evitando que frutos possivelmente contaminados deixem Roraima. A medida protege a produção agrícola local e nacional, reduzindo riscos à economia.
Segundo o diretor de Defesa Vegetal da Aderr, Marcos Prill, os trabalhos seguem protocolos de segurança definidos pelos regulamentos aeroportuários.
“Apresentamos um plano de ação aos órgãos responsáveis e à concessionária do aeroporto, esclarecemos os procedimentos e, após análise, recebemos a autorização para iniciar as fiscalizações”, explicou.
O gerente de Defesa Vegetal, Guilherme Rodrigues, destacou que servidores já capacitados estão em atividade e outros passarão por treinamentos complementares da concessionária. Ele reforçou ainda que as equipes da Aderr vão atuar em parceria com o Vigiagro (Sistema de Vigilância Agropecuária Internacional), vinculado ao Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária).
PORTARIA 776 DO MAPA
A retomada das ações atende à Portaria Mapa nº 776, de 12 de março de 2025, que estabelece procedimentos de vigilância, contenção, supressão e erradicação da praga quarentenária Bactrocera carambolae.
Com isso, o Estado fortalece o monitoramento e garante que frutos de áreas certificadas possam ser comercializados em outras regiões do Brasil. “Os frutos sem certificação serão apreendidos nas barreiras do Jundiá, na rodoviária e agora também no aeroporto. Dessa forma, a Aderr fecha todas as saídas de Roraima para impedir o trânsito irregular”, reforçou Rodrigues.
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