O governador Antonio Denarium autorizou, nesta segunda-feira, 29, a realização de concurso público para reforçar o efetivo do CBMRR (Corpo de Bombeiros Militar de Roraima). O certame, aguardado há 12 anos, ofertará 200 vagas, sendo 180 para praças combatentes e 20 para oficiais, além da formação de cadastro de reserva com mais 100 vagas.
Com a autorização, o concurso entra agora nas próximas etapas, que incluem a contratação da banca organizadora, a publicação do edital e a execução das fases seletivas. A previsão é que o curso de formação tenha início em julho de 2026.
O governador destacou a importância do Corpo de Bombeiros para a segurança e o desenvolvimento do Estado, ressaltando que o crescimento populacional e a demanda por serviços tornaram necessária a ampliação do efetivo.
“Muitos ainda associam o trabalho do bombeiro apenas ao combate a incêndios, mas a atuação vai muito além disso. O Corpo de Bombeiros está presente em diversas áreas, do setor agropecuário à abertura de empresas, passando por vistorias, salvamentos e ações de prevenção. Esse concurso reafirma a valorização das nossas forças de segurança”, afirmou Denarium.
Os salários iniciais são de R$ 4.815 para praças combatentes e R$ 12.973 para oficiais. As duas categorias recebem ainda R$ 1.500 de adicional de risco de vida e R$ 500 de auxílio-alimentação. Durante o curso de formação, os aprovados recebem bolsa correspondente a 50% do vencimento da respectiva carreira.
Ingresso no CBMRR
Os candidatos aprovados para o cargo de praça combatente iniciarão o curso de formação como soldados de 2ª classe e, após o período de três meses de treinamento, serão promovidos a soldados de 1ª classe.
Já os aprovados para o quadro de oficiais ingressarão como cadetes, com curso de formação de dois anos. Após essa etapa, serão promovidos a aspirantes a oficial, passando ainda por estágio probatório de seis meses antes da promoção a 2º tenente.
O anúncio do concurso encerrou as comemorações pelos 50 anos do Corpo de Bombeiros Militar de Roraima, conforme destacou o comandante-geral, coronel Anderson Carvalho de Matos.
“Fechamos o ano do cinquentenário com uma conquista histórica. Esse concurso era muito aguardado e representa a renovação da tropa. Hoje, a média de idade dos bombeiros mais novos gira em torno de 35 a 36 anos, e sabemos que é uma atividade que exige muito preparo físico e mental. Essa oxigenação é fundamental para aprimorar ainda mais o nosso trabalho”, ressaltou o comandante-geral.
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