Com sua eleição, podemos dizer que o papado continua na América, em toda a América, pois o agostiniano nascido em Chicago (EUA) cresceu como religioso no Peru, país onde se tornou bispo da diocese de Chiclayo entre 2015 e 2023. Uma diocese aparentemente de pouca importância, mas que agora entrará para a história como a única em que o novo Papa foi bispo. Foi lá que Francisco o procurou para assumir o Dicastério dos Bispos, um dos mais importantes da Cúria Vaticana.
Antes de retornar ao Peru como bispo, onde viveu por 12 anos, em 1985 e 1986 e de 1988 a 1998, o novo Papa foi geral da Ordem de Santo Agostinho de 2001 a 2013, período em que viveu bem próximo à Praça de São Pedro, de onde uma rua separa a sede da Casa Geral dos Agostinianos. Esse aspecto destaca sua capacidade de governar por um longo período uma das maiores ordens religiosas.
Um cardeal próximo a Francisco
Estamos diante de um pontífice, um autêntico construtor de pontes, a quem o Colégio de Cardeais, sob a inspiração do Espírito Santo, confia para ser o sucessor de Pedro e de Francisco, com quem, nos últimos anos, ele se reuniu todos os sábados durante duas horas em Santa Marta.
Encontros nos quais Francisco e o Prefeito do Dicastério dos Bispos procuraram concretizar, neste momento da história, como tornar realidade um processo que agora continua de maneira diferente, mas com o mesmo objetivo: avançar na Igreja proposta pelo Concílio Vaticano II, uma Igreja povo de Deus, uma Igreja de todos, todos, todos.
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