Na contramão dos dados nacionais, Roraima registrou uma redução do número de famílias com contas em atraso, segundo a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor, da CNC – Confederação Nacional do Comércio. Segundo os dados analisados pela assessoria econômica da Fecomércio/RR, esse é o menor percentual registrado nos últimos 13 anos.
“A Pesquisa mostrou que tivemos a quarta redução consecutiva no número de famílias com contas em atraso, ficando em 24,5% no mês de outubro. Outra queda foi em relação as famílias sem condições de pagar suas dívidas, que ficou em 2,4%, sendo menor valor desde agosto de 2019”, acrescenta o economista Fábio Martinez.
Em relação aos principais tipos de dívidas, tanto os cartões de crédito quanto os carnês de lojas, apresentaram redução na sua utilização, na comparação com o mesmo período do ano passado. Apenas o crédito pessoal que apresentou crescimento, saindo de 15,1% em outubro de 2024 para 17,2% em setembro deste ano.
No cenário nacional, Roraima caiu para a 5ª posição entre as unidades da Federação com maior índice de endividamento, registrando pouco menos de 10 pontos percentuais acima da média nacional, que foi de 79,5%.
“Por outro lado, ao observar o percentual de famílias com contas em atraso, Roraima figura na 20ª colocação entre os estados brasileiros, ficando abaixo da média nacional que foi de 30,5%. O desempenho é ainda mais positivo quando se analisa o percentual de famílias que não terão condições de quitar nenhuma de suas dívidas: Roraima apresenta uma taxa significativamente inferior à média nacional (13,2%), posicionando-se entre os quatro estados com os menores índices nesse quesito, no mês de outubro deste ano”, finaliza o assessor econômico da Fecomércio/RR, Fábio Martinez.
A perspectiva dos empresários do comércio é aumentar as vendas nesse período do ano. Com a redução das dívidas e contas em dia, o consumidor tem a tendência de ir às compras. Com a chegada das promoções de novembro, que terminam na sexta-feira dia 28/11, apelidada de Black Friday, o comércio deve registrar um aumento nas vendas. E no último mês do ano, as celebrações vinculadas à tradição de presentear, em especial o Natal católico, devem impulsionar as vendas em diversos setores do comércio de bens, serviços e turismo.
Comentários: