Ao término da audiência geral desta quarta-feira, Leão XIV renovou seu pesar pelo recente ataque terrorista na República Democrática do Congo em que morreram mais de quarenta cristãos. O Pontífice lembrou os cinquenta anos da declaração de Helsinque que deram início a uma nova era geopolítica favorecendo uma reaproximação entre o Oriente e o Ocidente, animada pelo desejo de garantir a segurança no contexto da Guerra Fria, e destacou a participação ativa da Santa Sé na Conferência de Helsinque. Foi a exortação do Santo Padre ao término da audiência geral desta quarta-feira (30/07), realizada na Praça São Pedro, ao retomar o habitual encontro semanal com fiéis e peregrinos provenientes de todas as partes do mundo.
''Renovo meu profundo pesar pelo brutal ataque terrorista ocorrido na noite de 26 para 27 de julho em Komanda, no leste da República Democrática do Congo, onde mais de quarenta cristãos foram mortos na igreja durante uma vigília de oração e em suas casas. Ao confiar as vítimas à amorosa misericórdia de Deus, rezo pelos feridos e pelos cristãos em todo o mundo que continuam a sofrer violência e perseguição, exortando aqueles com responsabilidades locais e internacionais a trabalharem juntos para evitar tragédias semelhantes'', essa foi a exortação do Santo Padre ao término da audiência geral desta quarta-feira (30/07), realizada na Praça São Pedro, ao retomar o habitual encontro semanal com fiéis e peregrinos provenientes de todas as partes do mundo.
Em seguida, o Pontífice lembrou que na próxima sexta-feira, 1º de agosto, recorre o cinquentenário da assinatura da Ata Final de Helsinque. “Motivados pelo desejo de garantir a segurança no contexto da Guerra Fria, 35 países inauguraram uma nova era geopolítica, promovendo uma reaproximação entre o Oriente e o Ocidente”, destacou o Papa Leão XIV, ressaltando a participação ativa da Santa Sé.
Aquele evento também marcou um interesse renovado pelos direitos humanos, com especial atenção à liberdade religiosa, considerada um dos fundamentos da então incipiente arquitetura de cooperação, de Vancouver a Vladivostok. A participação ativa da Santa Sé na Conferência de Helsinque, representada pelo arcebispo Agostino Casaroli, contribuiu para fomentar o compromisso político e moral com a paz. Hoje, mais do que nunca, é essencial preservar o "espírito de Helsinque", perseverar no diálogo, fortalecer a cooperação e fazer da diplomacia o meio privilegiado para prevenir e resolver conflitos.
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